segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Projeto de Intervenção para os 4º e 5º anos do EF

Trabalhando a diversidade:


Objetivo: Estimular as intervenções sobre as diversidades culturais


Tempo estimado: 4 aulas

Primeira etapa:


Visita a Paranapiacaba, observando principalmente as casas da Vila Inglesa,coletando dados com seus moradores e também observando semelhanças e diferenças sobre as casas.


Segunda etapa:


Após o estudo do meio em Paranapiacaba, discutir sobre o porque das casas da Vila Inglesa serem diferentes de acordo com os seus moradores e abrir uma discusão sobre a diversidade cultural.


Terceira etapa:


Após feita a discusão sobre a diversidade cultural em razão da observação feita sobre as casas da Vila Inglesa, as crianças pesquisariam as mesmas profissões atualmente, procurando suas moradias, para comparar e o que mudou ou não.


Quarta Etapa:


Fazer um painel citando os diferentes tipos de moradias de acordo com as profissões, comparando com os dias atuais fazendo relação com as diversidades culturais observadas e vivenciadas no dia-a-dia

As cores das casas da Vila Inglesa e seus moradores em Paranapiacaba

Na visita a Paranapiacaba pudemos perceber como as casas da Vila Inglesa se diferenciavam de acordo com as profissões dos moradores, tendo como diferença principal as cores e as estruturas das casas.
As casas de madeira eram aquelas onde moravam os ferroviarios que possuiam famílias, essas casas eram as que possuiam mais comodos, já as casas dos engenheiros eram mais hierarquizadas, de alto padrão,planta baixa e individualizadas, a casa dos solteiros eram feitas de madeiras e conhecidas como barracos e casa Fox eram casas geminandas em duas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Museu do castelo

Essa residência, também denominada de "Castelinho", situa-se entre a Vila Velha e a Vila Martin Smith.
Localizada no alto de uma colina, com uma excelente vista privilegiada para toda a vila ferroviária, foi construída por volta de 1897 para ser a residência do engenheiro-chefe, que gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar, o pátio de manobras, as oficinas e os funcionários residentes na vila.
Sua imponência simbolizava a liderança e a hieraquia que os ingleses impuseram a toda a vila; ela é avistada de qualquer ponto de Paranapiacaba.
Dizia-se que de suas janelas voltadas para todos os lados de Paranapiacaba, o engenheiro-chefe fiscalizava a vida de seus subordinados, não hesitando em demitir qualquer solteiro que estivesse nas imediações das casas dos funcionários casados.
No decorrer de mais de um século de uso, foram feitas várias reformas e tentativas de recuperação de seu aspecto original; as maiores reformulações foram realizadas nas décadas de 1950 e 1960.
Foi restaurado pela prefeitura de Santo André em parceria com a World Monuments Watch

A igreja está localizada na entrada da cidade e no ponto mais alto simbolizando  o poder.
As casas de madeira foram trazidas de navio da Europa.
O mercado com várias janelas localizado em local estratégico da cidade.
As casas vermelhas pintadas com as mesmas tintas dos vagões eram de famílias de ferroviários com posições mais simples, quem tinha cargos mais altos podia escolher a cor das paredes.
A ‘casa dos solteiros’ que também era vermelha era local restrito para e as mulheres que não podiam passar em frete por não ser entendido como um bom comportamento.

Casa Fox

Casa Fox
Trata-se de uma casa geminada de duas em madeira, com tijolos e telhas francesas, contruída entre 1897 e 1901. A opção pela execução de sanitários externos, paredes duplas, porão em pedra e tijolos, forros sobrepostos nos cômodos e treliçados na cozinha para facilitar o escoamento da fumaça dos fogões à lenha, revela a preocupação técnica com o conforto térmico e com o isolamento à umidade, típica da arquitetura produzida no século XIX.
A edificação foi construída sobre fundações de pedras que proporcionam sua elevação, formando um porão.
Este porão garante a ventilação, possui aberturas laterais protegidas por grades de ferro com o símbolo SPR - São Paulo Railway. Este sistema construtivo tem por objetivo garantir a conservação do imóvel já que o eleva do solo evitando o contato da madeira com a umidade do solo, garantindo o isolamento térmico.
Esta edificação foi igualmente restaurada pela prefeitura de Santo André em parceria com o World Monuments Watch.

A casa do engenheiro chefe que fica no alto da colina para poder observar tudo e todos conhecida hoje como Castelinho.

Casas de solteiros

Casa de Solteiro em Madeira
Características da arquitetura hierarquizada de Paranapiacaba, as casas de solteiros eram conhecidas como barracos.
Foram construídas em madeira, exceto duas em alvenaria.
Essa tipologia foi criada pela São Paulo Railway, e a Rede Ferroviária Federal deu continuidade, construindo-as em alvenaria.
A planta dessas casas possui dormitórios, sanitários e cozinha para pequenas refeições, serviam para alojar o grande fluxo de homens solteiros, que preenchiam as vagas de ferroviários.
Havia poucos sanitários e chuveiros, já que os trabalhadores se revezavam em turnos.


Casas geminadas de quarto em madeira



Casas geminadas de quarto em madeira
Os ferroviários que possuíam família, com esposas e filhos, habitavam casas com maior número de cômodos. Eram construídas em madeira e cobertas por folhas de zinco. Esta tipologia era próxima às geminadas duas a duas.